quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Amigos&Amigas nº2





PINOT NOIR
 
Amigos & Amigas, não deu ainda, o branco continua, obrigado pela paciência, vamos de Pinot Noir (reloaded), grande abraço, Bacco sem forças................

Na verdade a Pinot Noir tem mais fama e prestígio na teoria, nas conversas de entendidos, do que na prática, com exceção é claro dos fantásticos e distantes ($$$$) Borgonhas tintos ( Cote d’Or) ,e dos mais finos vinhos espumantes da Champanhe (idem, idem) , ambos coisa de outro mundo !
Ou seja, todo mundo fala, poucos bebem, e menos ainda a entendem de verdade !
Os desafios que a Pinot Noir impõe aos produtores é diretamente proporcional à motivação que eles sentem ao assumirem todos os riscos que representa cultivá-la, é uma questão de fascínio pela cepa, e pelo potencial de resultados, imenso podem acreditar
A fama de difícil, imprevisível, apegada ao seu terroir, fez com que seja “sofisticado” digamos assim pedir um Pinot Noir, dá aquela impressão que você conhece e é um apreciador sensível. Aí vem aquele vinho desbotado, ralinho, insosso ( e muitos ainda são assim mesmo) , e você com cara de entendido não deixa a peteca cair, mas por dentro bate aquela saudade do velho Sauvignon escuro, carnudo, cheio de presença.
Quem conhece a Borgonha no seu íntimo costuma dizer que lá são produzidos os melhores Pinot Noir do mundo ($$$$) e também os piores ($), e só, não tem meio termo..........portanto tire suas próprias conclusões.
No Novo Mundo tem muita gente procurando reproduzir os resultados da Borgonha ( os melhores é claro), mas ainda não chegaram lá, o que não invalida a tese de que de tanto em tanto devemos experimentar um Pinot Noir para conferir a evolução (mas não precisa fazer cara de entendido, ok ?)
Vou até arriscar um palpite, o Amayna chileno. (R$ 110,00)

 É isso aí
“Primum bebere; deinde philosophari”
Até breve, Bacco a seu dispor.................................

obs: Originalmente publicado em Jan/2011 ( como o Amayna era barato!!!!)

 

 

 

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