sábado, 29 de dezembro de 2012

POP! Tin..Tin..Sucesso [O retorno]

“Nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário” – Napoleão Bonaparte



O “vinho das borbulhas”, aquele que alegra mentes e corações, champagne (só) para os franceses, cava para os espanhóis, sekt para os alemães, franciacorta, asti, procecco, para os italianos, espumante para muitos inclusive nós brazucas, bem que merecia mais.
O papel de coadjuvante nas comemorações é uma tremenda injustiça com um dos mais finos e elegantes vinhos do mundo
Em qualquer reunião de final de ano, festa, festinha ou festão,lá está ele sendo maltratado pelo leigo cidadão, mal guardado, aberto de forma incorreta, servido em copos errados, bebido sem a menor atenção, um verdadeiro figurante.
Não sou contra a alegria de viver, sentimento comum nestes momentos especiais, muito pelo contrário, e o vinho espumante tem tudo a ver com a alegria em todas as suas dimensões.
Acontece que não vejo motivo para não se respeitar uma das bebidas mais complexas e difíceis de serem produzidas, pergunte a um produtor francês para você ver.
Frase de uma produtora tradicional “ duro mesmo são os primeiros 200 anos”
Há quem use copo de plástico! ou quem acha que está em um “pódium” da F1, sacolejando a coitada para lá e para cá, abra uma cidra então companheiro, dá na mesma, também faz “pop”!
O legal de tudo isso é que há algum tempo, através de um esforço organizado de produtores, comerciantes, críticos, apreciadores, entre tantos, o espumante está deixando de ser apenas a bebida oficial das ocasiões festivas.
Está perdendo também aquele jeitão de elitista, de ser companhia só para quem já passou dos 40, para ocupar o seu devido lugar, a de um vinho completo, um vinho gourmet, um dos vinhos mais versáteis quando se trata de acompanhar uma comida, das ostras de entrada ao mousse de chocolate de sobremesa.
Os mais simples são mais leves e frescos, com aromas de frutas, pêra, maçã verde, cítricos, o mais elaborados podem oferecer um pouco mais, nozes, amêndoas, avelãs, pão torrado...etc
E melhor ainda é que ele está aqui pertinho da gente, acessível, bom e às vezes até barato, o Brasil se não é vai ser, em pouco tempo, o melhor produtor de vinho espumante de qualidade do mundo, já que o original é de outro planeta.
A verdadeira vocação da Serra Gaúcha está no vinho espumante, e nós e todo o resto estamos de acordo com isso, o reconhecimento, a última etapa para o sucesso “retumbante” do espumante nacional

“Nunc est bibendum” – Beber champagne é como beber estrelas – Dom Pérignon
Até breve, Bacco a seu dispor.....um Feliz Ano Novo, beba mais espumante em 2013, em qualquer lugar, em qualquer situação.
 Obs: Texto revisado, publicado inicialmente em 31/dez/2011

Thanks : Sérgio Inglez,Vinho Magazine, Larrousse......

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Você é bom de copo?

Ou quando formato é documento sim!!!!

Taças e copos “corretos” ajudam a bebida a chegar ao ponto ideal da boca, acertam sua temperatura, valorizam sua aparência, entre outras coisas....
Claus Riedel (cristaleiro austríaco) estudou e concluiu que formato, abertura, material de uma taça tem efeito direto na apreciação da bebida.
O que Riedel não se preocupou foi com os custos destes copos e taças, quem fez isso muito bem como sempre foram os americanos, responsáveis por nos dia de hoje possibilitar a cada um de nós encontrar e comprar o copo certo para a bebida certa, tamanha a variedade existente nas lojas especializadas
Esqueçam o copinho de plástico descartável para sempre, não serve nem para beber aquela água gostosa, pura cristalina, com ou sem gás, da sua preferência
“No copo de cristal de borda curta a água se mostra mais salina e fresca. O formato da borda força os lábios a se moldarem num biquinho, dirigindo o líquido para o centro da língua, o lugar certo para uma bebida de sabor neutro como deve ser uma água de procedência correta.”
Bons copos e boas taças amplificam a experiência de beber, fazem isso por meio do seu formato,suas curvas, sua abertura, seu tamanho e do material de que são feitos
Claus Riedel foi a primeiro a notar isso, diferentes formatos proporcionam diferentes impressões, além de poder direcionar o fluxo da bebida na boca. Ele criou mais de 40 diferentes tipos de copo para vinho, um para cada uva entre as castas mais conhecidas ! Suas regras criaram um “padrão” para muitas das melhores “cristaleiras” do mundo. Na seqüência outras formas foram criadas para os mais diversos tipos de bebida. A moda dos coquetéis foi um marco neste sentido.
Teores alcoólicos, texturas, aromas e sabores fazem parte do “cotidiano” de toda boa bebida, cabe aos bons e corretos copos e taças amplificarem estas características valorizando a bebida, e ajudando o apreciador a identificar o seu potencial de qualidade
Os copos são projetados para direcionar a bebida para as áreas que ressaltam os aromas e sabores desejados, e desde modo valorizam o que ela tem de melhor
Copos de fundo curvo destacam os aromas, são os mais apropriados para vinho por exemplo, o movimento de onda criado pelo fundo curvo ajuda a desprender os aromas voláteis, fazendo com que estes retornem para o nariz da pessoa que está apreciando a bebida. A boca reta ou curva do copo também tem influência na percepção dos aromas. Quer manter a bebida fresca, use copos pequenos e de vidro grosso, bebidas doces devem ser servidas em taças pequenas que destacam os aromas frutados. Borda redonda tende a acentuar a acidez, hastes longas faz com que a pessoa projete o pescoço para trás, jogando a bebida para o centro e as bordas da língua, favorecendo a percepção de acidez (espumantes!) e aromas complexos ( ver características gustativas da língua )
O eixo França – Alemanha – Áustria, concentra as “cristalerias” mais tradicionais, aproveite o final de ano e quando for abrir seu vinho escolhido, use a taça adequada e observe a diferença no prazer de beber....

“Nunc est bibendum, obrigado Riedel..., e então você é bom de copo??
Até breve, Bacco a seu dispor

Ref : leia também Copos de Bar&Mesa – Edmundo Furtado
obs: O copo ISO (padrão) foi criado para servir de padrão e é normalmente usado em degustações oficiais . Trata-se de uma taça de haste curta, bojo arredondado, e boca mais estreita. Tem capacidade de 215ml, e vem com uma marcação lateral indicando até onde o copo deve ser enchido. Sua composição combina porcentagens controladas de óxido de chumbo,bário, zinco e potássio, garantia de transparência (fundamental) e resistência.



segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vinhos de sobremesa - Além da colheita tardia..

Não gosto muito desta definição, acho que em muitos casos diminui o alcance de alguns destes vinhos, coloca todo vinho docinho no mesmo saco. Não dá companheiro......
Será que um legítimo Sauternes, ou um Tokay com seus “puttonyos” lidam bem com esta classificação?
Nada contra as sobremesas, algumas são geniais, merecedoras de uma nobre companhia, é só tomar alguns cuidados com ela.....
Em termos gerais, colheita tardia significa simplesmente um adiamento da hora da colheita e só, não é suficiente para definir a qualidade do produto final........
Um vinho doce não precisa e não deve ser enjoativo, o equilíbrio entre acidez e doçura separa os bons dos ruins, além do fato de que esta doçura venha da concentração de açúcar da fruta e não de uma digamos “ajudinha externa”.......
Além disso, um vinho doce para ser considerado bom precisa oferecer algo mais além da doçura em si, espera-se aromas e sabores complexos e agradáveis
Existem vários processos para se chegar a um vinho doce, mas não vai ser na véspera do Natal que nós vamos discutir isso.
Ao invés disso vamos simplesmente mencionar aqui algumas opções que você tem para fazer parte da sua ceia de logo mais
O Moscatel de Setúbal, um legítimo merecedor da sua atenção.
O Banyuls típico representante dos “vinhos doces naturais” da França.
O toscano Vin Santo companheiro dos biscoitos, frutas secas, nozes,avelãs,castanhas,.....e panetones!, tudo aqui cheira a Natal !!!
O nobre e mais festejado vinho de sobremesa, olha o título aí, o francês Sauternes.
A jóia húngara, o Tokay que melhora com o nº de puttonyos, infelizmente encarece também na mesma proporção...
Os “icewines”, vinhos do gelo alemães, austríacos e canadenses, raros e caros....mas uma experiência única.
Os impronunciáveis “beerenauslese” e “trockenbeerenauslese”, não se intimide, se resolver arriscar apenas aponte para a garrafa e depois pague, e bem....
Não sei se devo mencionar aqui também os “late harvest” do Novo Mundo, Chile, Argentina e até Brasil produzem seus colheitas tardias, o perigo é errar a mão ( a chance é grande ) e decidir nunca mais voltar a provar um vinho doce, o que seria um pecado. Passo............

“Nunc est bibendum”, um doce Natal para todos
Até breve, Bacco a seu dispor

Ref: Viotti / Coleção Folha (foto)



sábado, 22 de dezembro de 2012

Tudo que voa combina com Pinot

Final de ano e em geral pinta aquele stress..[zinho],nas nossas mentes as metas não atingidas aparecem mais fortes do que as vitórias conseguidas, e aí novas promessas são feitas para o novo ano que está chegando...........



Comprar os presentes, enfeitar a casa, montar a árvore de Natal, juntar a família e amigos, ......pensar na ceia, até ajuda nestas horas....
A ceia então, o que será esse ano ? muita conversa, reunião de família para decisão importante, palpites muitos, e a conclusão : peru claro !, quando muito um “chester”????, por um acaso você já viu um chester vivo?.
Independência ou morte, me recuso a dar de cara com um “chester” na noite de Natal, vivo ou morto tanto faz, aí não tem como tratar do stress...., Que tal um pato então, e o cabrito, aquela receita deliciosa da tia que eu não me lembro o nome, uma leitoa bem pururuca, um bacalhau,....tender com fios de ovos por favor não, olha o stress!!!!!
Polvo! why not ? na casa de um amigo meu não falta nunca, uma tradição portuguesa.............
Maravilha, viva a diversidade, o livre arbítrio, a liberdade, a democracia,.....que beleza, adoro isso, como alivia o stress....
Mas e aí o que vamos beber? Óbvio, caramba ! vinho é claro, branco, tinto, espumante, fortificado, qualquer um, todos, não sou ditador, mas sem chance irmão, fica na sua, não inventa, nem vem, não se discute mais............e ponto final.
Ok companheiros, junto com essa minha impressionante demonstração de flexibilidade com relação a escolha da bebida , segue minha humilde sugestão para uma literalmente harmonizada ceia de Natal
Comece com um espumante, comece e termine se quiser, ele aceita tudo, aquelas entradinhas, o ar de comemoração, o amigo secreto, a confraternização, o brinde, é com ele mesmo. Temos bons espumantes brasileiros, alguns com preços honestos, prefira o “brut”, sua acidez vai ajudar você a atravessar os excessos de gordura da noite especial. Chandon, Salton, Miolo, Valduga, Pizzato, Pericó, Cave Geisse, Aurora.....escolha uma.
Depois um tinto, tem até lugar para brancos em qualquer ceia, mas o tinto tem a preferência de 80% dos brasileiros, é mais fácil de agradar ao público em geral, de todas as idades, ....até aquela tia do cabrito.....
Escolha um Pinot !, muitos o consideram o vinho mais versátil em qualquer situação, um branco vestido de tinto, taninos macios, boa acidez, aromas fáceis, um estilo quase sempre amigável.....fácil de gostar.
Não precisa pensar na Borgonha, vai doer no bolso, olha o stress.......,podemos ficar com um chileno ou um argentino sem medo ser feliz, se for do Chile escolha um dos vales do Casablanca e San Antonio....gosto muito do Amayna, mas tem outros, Leyda, Casa Marin, Matetic, Herú, Morandé, ..........
Se for dos hermanos, escolha um patagônico, a Pinot agradece ao friozinho da região , Chacra, Luca, Humberto Canale, NQN, Família Schroeder........... , experimente.
É bem verdade que a Pinot é uma uva no mínimo “tinhosa”, e algumas vezes seus vinhos podem decepcionar os menos e os mais avisados, por isso deixo aqui minha segunda opção : Merlot !
O quase sempre macio e sedoso Merlot é um dos vinhos tintos mais populares do mundo, educado costuma respeitar uma gama muito grande de paladares, ficou na dúvida quanto ao Pinot, vai de Merlot.
Com a escolha você tem a chance de prestigiar a industria nacional, os melhores tintos brasileiros são feitos de Merlot, se o preconceito bater forte, escolha um chileno então, são ótimos, em todas as faixas de preço..........
Chegou a hora da sobremesa, essa não muda, é a mesma todo ano, receita da vó, infalível, ninguém resiste.....já experimentou um vinho do Porto!

"Nunc est bibendum", um Feliz Natal a todos,........... e bons vinhos o ano todo
Até breve, Bacco a seu dispor

Ref: “Comida e Vinho – José Ivan Santos / José Maria Santana, “Vinho e Comida” Joanna Simon







quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Rapidinha - Breve história do Vinho - IX

“Os povos do Mediterrâneo começaram a sair da barbárie quando aprenderam a cultivar a oliveira e a vinha” – Tucídides, historiador grego – séc.V a.C

O grego sabia que o azeite e o vinho eram importantes fatores no desenvolvimento do comércio, e que o vinho em particular dava uma nova dimensão às relações sociais da época.
Confidências, poder, status, celebrações, idolatria, mas também guerras, dominações, traições, estavam associadas de alguma forma à presença e cultura do vinho.
Por volta de 2.000 a.C, Creta no antigo mundo grego era o melhor exemplo deste cenário, uma civilização requintada, complexa, organizada comandada por um palácio real onde se concentrava o poder e o conhecimento.
Depois de Creta veio Micenas, a mais nova grande potência do mar Egeu. (1.500 a.C)
Com a liderança de Agamenon, os micênios com a colaboração do espartanos sitiaram e tomaram Tróia !
Quem não conhece esta lenda épica de autoria de Homero? Quem com mais de 50 não assistiu “Helena de Tróia”( e se apaixonou por ela)
Escavações recentes revelaram a adega de um governante desta época, Nestor de Pilo, continha mais de 6 mil litros de vinho !
Você até pode duvidar da real existência do tal Cavalo de Tróia, (eu prefiro continuar a acreditando em Homero... e no cavalo), mas a adega deste tal de Nestor rei do Peloponeso eu asseguro que é bem real!
Claro que nem todos gregos eram filósofos, mas não é pecado pensar ao contrário e se deliciar com suas historias, muitas delas com a divina presença do vinho..., algumas pérolas gregas apresentadas por Hugh Johnson em seu livro “ A História do Vinho”

“Na costa da Sicília, o ciclope Polifeno, um gigante com apenas um olho capturou Odisseu e devorou seus companheiros. Odisseu então ofereceu-lhe o poderoso vinho de Máron, tinto doce como mel, com a desculpa de ser um bom digestivo. O ciclope mais habituado ao “fraco” vinho siciliano, após beber o vinho maroniano por 3 vezes de um só trago mergulhou em um sono profundo, Odisseu se aproveitou disso e vazou-lhe o único olho. As rochas que o gigante cego atirou contra o herói fugitivo ainda se encontram no mar, perto do monte Etna, submersas!! – Homero, ...uma delícia!

“Os rapazes com menos de 18 anos não devem provar o vinho, não convém lançar lenha ao fogo, até os 30 anos pode-se tomar vinho com moderação, tendo chegado aos 40 pode-se convidar Dionísio para o sagrado ritual que o deus concedeu aos homens para aliviar seu fardo, o vinho que nos permite recobrar a juventude e esquecer o desespero” – Platão,.... e viva a liberdade dos idosos !!!

“Ora, vê, é quando bebem que os homens desabrocham, enriquecem, incrementam seus negócios, ganham suas causas, tornam-se felizes, beneficiam seus amigos” Demóstenes,....... saúde companheiro!

Um exemplo da sabedoria grega “ Três taças preparo para os comedidos, uma para a saúde, outra para o amor e o prazer, e a ultima para o sono, a quarta taça já não é nossa......” Eubulo 375 a.C. .....sabedoria que sobrevive aos séculos

Concluindo com o mais sábio dos filósofos gregos, “ O vinho abranda e acalma os espíritos e adormece as preocupações da mente [...],reaviva nossas alegrias e é o óleo para a nossa moribunda chama da vida. Se bebemos com moderação, em pequenos goles, o vinho destila em nossos pulmões como o mais doce orvalho da manhã[....].Nestas condições não nos arrebata a razão, mas prazerosamente nos convida a alegria. - Sócrates !........

Ler e refletir sobre os gregos e a Grécia antiga e a relevância do vinho na sua cultura só me dá mais sede, vamos ao vinho então.
“Nunc est bibendum”, que tal mais atenção com os gregos dona Ângela M.....
Até breve, Bacco a seu dispor.

Ref : Foto e trechos retirados do livro de Hugh Johnson – “A história do Vinho”
Helena de Tróia – Cine Palácio – SJC,1960 e algo.( lembrou Darnley! )





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

DDD-Bacco nº12- Onde mesmo cresce a videira? Fim

Dúvidas Devidamente Degustadas.

Nós já vimos que o termo “continentalidade” expressa a variação de temperatura entre inverno e verão, quanto maior a diferença maior a “continentalidade”,ok?
Esta diferença pode ser reduzida pela presença de grandes massas de água, oceanos e grandes lagos por exemplo.
Grandes corpos de água esquentam o inverno e esfriam o verão, e podem ser fundamentais para a viabilização da viticultura em uma determinada região.
Os grandes vinhedos do mundo têm como sócios um grande rio! Pesquise.....
Pequenas massas de água acabam por influir na temperatura de um dia, mais precisamente na variação entre dia e noite.
Nestes locais com presença de rios e lagos a nebulosidade também é mais alta e também exerce influencia.
Nas noites limpas a temperatura cai mais rapidamente e aumenta mais demoradamente nos dias nublados
As noites frescas ajudam no descanso merecido da pobre videira, submetida a um trabalho árduo durante todo o dia, e acabam por prolongar a temporada de crescimento.
As noites quentes aceleram a maturação das uvas em particular a produção de açúcar.
Estes “ciclos de vida” têm relação direta com a qualidade final do vinho.....( se o homem não atrapalhar é claro)
De uma forma geral regiões com alto grau de continentalidade, também apresentam grande variação de temperatura entre dia e noite, o chamado “gradiente térmico”
Vinhos produzidos em regiões de alto gradiente térmico tendem a ser mais “frescos” e mais “aromáticos”, vinhos produzidos em regiões de baixo gradiente térmico tendem a ter mais “corpo”, novamente, com tanto que o homem não interfira demais nas leis da natureza.......

“Nunc est bibendum”, um vinho com um mínimo de respeito pela natureza por favor................
Até breve, Bacco a seu dispor....

Ref : WSET “ Understanding Style and Quality”