
Todos os níveis da sociedade grega tinham acesso e consumiam vinho, dos ricos e poderosos aos trabalhadores e escravos.
A qualidade não era a mesma para todos é claro, ia do ralinho e meio azedo, resultado da fermentação de cascas, cabos, sementes, e toda sorte de restos de uvas, destinado principalmente aos menos favorecidos, paciência, até o encorpado, doce, e muito mais estável e caro, o preferido dos famosos “symposion”
O melhor significado para “symposion” é “beber juntos”, sábios estes gregos, se reuniam após a refeição principal da noite para beber e conversar, beber e filosofar no caso deles eu presumo.
Estas reuniões por natureza eram reservadas aos mais ricos, e por convenção aos homens. As poucas mulheres desta mesma classe social enfrentavam a ira dos homens para poderem saborear do bom vinho e da boa conversa. Escritores gregos, homens em sua imensa maioria, imputavam somente às mulheres o hábito de beber o vinho puro, (expertas, será? ) da mesma forma que os bárbaros, todos aqueles que não bebiam o vinho diluído em água (do mar de preferência) como os nobres gregos eram considerados bárbaros, mulheres inclusive.
Cabia ao anfitrião do symposio o“simposiarca” determinar a proporção de água e vinho na bebida a ser consumida na reunião.
Um vinho diluído, talvez próximo de 5% de álcool, rendia mais e permitia aos participantes beber e conversar por horas a fio antes da embriaguez chegar. A 5% haja filosofia.....!!
Depois de muita conversa jogada fora, as “sympósia” quase sempre acabavam com orações e louvor ao vinho!
Engraçado que quando penso nas confrarias de hoje, a minha inclusive, guardadas devidas proporções, vejo mais semelhanças do que diferenças, preocupante se levarmos em conta os séculos que nos separaram, danados este gregos......................Até breve, Bacco a seu dispor
Ref : Rod Philips, Hugh Johnson...
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