O desejo do homem do neolítico de cultivar alimentos, incluindo uvas para produzir vinho, foi um forte incentivo para o estabelecimento de sociedades sedentárias, e por extensão da civilização como hoje a conhecemos.
É na transição do nômade para o sedentário, quando o homem trocou a caça pela criação, trocou o hábito de só colher para o de também cultivar, que se encontra a raiz do valor da bebida.A necessidade de cuidados o ano inteiro fez da videira fator preponderante para a fixação do homem à terra.
Quando do surgimento das primeiras cidades, isto aconteceu em regiões produtoras de cereais e não de vinhas, a grande maioria das pessoas tomava cerveja, mais abundante, mais comum, o vinho era para poucos, estabelecia-se aí a imagem de bebida de privilegiados, reforçada pelos egípcios e só abrandada mais tarde pela “mania” de democracia dos gregos, grandes incentivadores da cultura vinícola.
O vinho em geral era mais valorizado do que a cerveja, porque se conservava por mais tempo, porque às vezes até melhorava com o tempo, (e acredito porque principalmente era mais forte!).
Certas propriedades do vinho foram mais importantes para nossos ancestrais do que para nós,durante dois milênios de história médica e cirúrgica o vinho foi o anti-séptico universal e único, com ele se lavava os ferimentos, com ele se tornava a água potável.
Certas propriedades do vinho foram mais importantes para nossos ancestrais do que para nós,durante dois milênios de história médica e cirúrgica o vinho foi o anti-séptico universal e único, com ele se lavava os ferimentos, com ele se tornava a água potável.
É fato que os antigos nunca duvidaram da benevolência do vinho, da sua capacidade de facilitar as conversas e a interação social e principalmente do seu caráter divino, este último o principal pilar da sua complexa história.
Até breve, Bacco a seu dispor................
Esperamos mais dessa história seja por escrito, seja falada!Beatriz
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