domingo, 26 de fevereiro de 2012
Chile-Um Mosaico de Opções e Oportunidades
Montanhas imensas, desertos áridos, mares extensos, geleiras pétreas, vulcões ameaçadores, tudo isso junto em uma “tirinha de terra” esta é a realidade da natureza diversificada do Chile, para o bem ou para mal. Deus é quem decide dizem os mais crédulos.
Se isso for verdade, no caso da viticultura Ele tomou a direção do bem, com toda esta diversidade e ao mesmo tempo com toda esta proteção natural,as regiões vinícolas do Chile são únicas no mundo,um privilégio para poucos, e os produtores locais não se fazem de rogados, aproveitam ao máximo, em todos os sentidos.
Minha visão do vinho chileno atual? : tem vinho bom para aquele iniciante curioso, tem vinho bom para o apreciador seguro ($), tem vinho bom para o que acha que entende, tem vinho bom para o que realmente entende,.....tem vinho bom para qualquer perfil de bebedor.
Faz a festa em qualquer prateleira de supermercado, em qualquer bancada de loja importadora, em qualquer carta de restaurante, em qualquer evento gastronômico, em qualquer degustação às cegas.
Seus “varietais” tão fáceis de serem reconhecidos como bebidos estão em toda a parte, na boca de todos, literalmente.....
“Adoro um Carmenere”(exclusividade chilena!), meu preferido é um Merlot, gosto muito do Chardonnay, e assim por diante, muitos não sabem ou não ligam para a origem em si, a sua uva preferida está lá, estampada no rótulo e basta. Bebem felizes da vida,.... uma grande jogada.
O potencial incrível de cada vale chileno permite que eles façam Cabernet Sauvignon com jeito de Bordeaux, Chardonnay que lembra a Borgonha, Sauvignon Blanc que te leva para o Loire, e assim por diante,..... outra grande jogada.
Podem também produzir vinhos com elevada tipicidade, Elqui, Limarí, Choapa, Aconcaguá, Casablanca, San Antonio, Maipo (alto, médio, baixo), Rapel, Curicó, Maule, Itata, Bio Bio, Malleco, “vales” que estão sendo aos poucos dominados inteiramente pelos tenazes produtores chilenos, até o mais profundo segredo de cada um deles, e o resultado desta dominação?: Ícones é claro, finos elegantes, estupendos, comparáveis aos melhores vinhos do Novo e do Velho Mundo, sem exceção.
E por tenazes produtores podemos citar entre muitos outros, Tabalí, Errázuriz, Casas Del Bosque, Casa Rivas, Morandé, Matetic, Leyda, Garcés Silva, Canepa, Carmen, Valdivieso,Ventisquero, Chocalán, Haras de Pirque, Undurraga, Caliterra, Cousino Macul, Tarapacá, Lapostolle, Montes, Anakena, Altair, Los Boldos, De Martino, Cono Sur, Von Siebenthal, Viu Manent, Emiliana, Terranoble, Santa Ema, e claro, Santa Rita, San Pedro, Santa Carolina, e Concha y Toro,......................................tem muito mais, pesquise.
A vinicultura chilena é predominantemente voltada para a exportação, o povo local prefere a rústica uva “país” e seus vinhos de mesa, e neste sentido o sucesso é facilmente reconhecido.
Líder de vendas no Brasil há 10 anos, em 2011 cresceu mais ainda, tem 35% do nosso mercado, será que um dia vamos incomodar estes caras??, os hermanos têm mais chance neste momento.
“Nunc est bibendum”, um reservado, clássico, reserva, gran reserva, o que seja não importa, deste que seja chileno.
Até breve, Bacco a seu dispor.
Thanks : Viotti, José Ivan Santos, Adega......Gabriela Mistral, Pablo Neruda.
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