quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

LECCIÓN DE ECONOMÍA


1. Si en enero del 2007 hubieses invertido 1.000 euros en acciones del “Royal Bank of Scotland” uno de los mayores bancos del Reino Unido, hoy tendrías 29 euros!
2. Si en enero del 2007 hubieses invertido 1.000 euros en acciones de Fortis, otro gigante del sector bancario, hoy tendrías 39 euros!
3. Ahora bien, si en enero del 2007 hubieses gastado 1.000 euros en buen vino tinto ( en vino no en acciones), te hubieses bebido todo ese vino y hubieses vendido las botellas vacías, hoy tendrías 46 euros!!!

Conclusión : En el escenario económico actual, es mejor esperar sentado bebiendo buen vino.!
Y recuerda quien bebe vino “VIVE MENOS”, menos triste, menos deprimido, menos tenso, menos peleado con la vida………menos….

“Nunc est bibendum”, para mis tintosamigos, sauvignones cordiales y que tengan un merlot día
Até breve, Bacco a seu dispor

Obs: Contribuição de um grande amigo colombiano, empresário de sucesso que “por supuesto ” entende das coisas....


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Rapidinha - Breve história do Vinho XI

O tamanho da riqueza da história desta divina bebida me custou 10 capítulos antes de poder chegar ao Império Romano, um dos marcos na viticultura mundial

A contribuição de Roma e seus domínios para a disseminação da cultura do vinho pelo mundo não tem paralelo com nenhuma outra civilização, antes ou depois.
Sua presença era tão forte que sobreviveu à decadência e queda do Império como poderemos ver mais adiante.
Ainda hoje na própria Itália é comum se ouvir que os romanos fizeram mais pelo vinho em 200 anos do que os italianos em 2 mil !
O vinho chegou ao sul da Itália, pelas mãos do gregos, deu tão certo que a região ( Sicília, Púglia, Campânia) era conhecida como Enotria “ a terra do vinho”.
Ao norte na região da Toscana a contribuição foi etrusca, um povo de história pouco conhecida.
O Império reconheceu a importância da vinicultura por volta de 200 a.C, justamente no momento que a riqueza começava a chegar aos seus principais reinados, do Ocidente ao Oriente
Roma passou de 100 mil habitantes para mais de 1 milhão entre 300 a.C e o começo da era cristã, e a produção e consumo do vinho se espalhou por todas as classes da população.
Estima-se que um bom romano bebia meio litro de vinho por dia! Rotina saudável sim senhor.
Uma mudança nos hábitos alimentares dos romanos foi determinante para o aumento do consumo do vinho.
Por volta de 171 a.C apareceram as primeiras padarias comerciais em Roma, e o povo trocou o seu tradicional mingau o item mais importante da sua dieta por pão, e vinho claro, muito vinho !!!
A diversidade e força da simbologia do “pão e vinho” no começo da era cristã aparece em todos os tipos de publicações da época, a Bíblia não é uma exceção.
Data de 121 a.C a primeira menção à um “premier cru” um vinho de uma safra de excepcional qualidade, o Falernum.
Certamente era um vinho para poucos ( assim como nos dia de hoje ), o exercito romano recebia a “posca”, vinho azedo diluído em água, e os escravos a “lora” água e os resíduos sólidos que sobravam depois de todo suco ter sido espremido das uvas para fazer o vinho, a população em geral o vinho comum,um reservado qualquer daquela época, e os nobres e poderosos os “Premium” produzidos principalmente ao redor de Pompéia antes do seu fim em 79d.C.

“Nunc est bibendum”, pão e vinho, de qualquer forma a alegria do povo...........
Até breve, Bacco a seu dispor

Ref: Rod Philips, Hugh Johnson, Vincent Gasnier, Eduardo Viotti.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Rapidinha - Breve história do Vinho X

Os gregos que nos apresentaram à democracia (salve!) também permitiram mais do que qualquer outro povo da antiguidade, uma participação social mais ampla no consumo do vinho, faz sentido!
Todos os níveis da sociedade grega tinham acesso e consumiam vinho, dos ricos e poderosos aos trabalhadores e escravos.
A qualidade não era a mesma para todos é claro, ia do ralinho e meio azedo, resultado da fermentação de cascas, cabos, sementes, e toda sorte de restos de uvas, destinado principalmente aos menos favorecidos, paciência, até o encorpado, doce, e muito mais estável e caro, o preferido dos famosos “symposion”
O melhor significado para “symposion” é “beber juntos”, sábios estes gregos, se reuniam após a refeição principal da noite para beber e conversar, beber e filosofar no caso deles eu presumo.
Estas reuniões por natureza eram reservadas aos mais ricos, e por convenção aos homens. As poucas mulheres desta mesma classe social enfrentavam a ira dos homens para poderem saborear do bom vinho e da boa conversa. Escritores gregos, homens em sua imensa maioria, imputavam somente às mulheres o hábito de beber o vinho puro, (expertas, será? ) da mesma forma que os bárbaros, todos aqueles que não bebiam o vinho diluído em água (do mar de preferência) como os nobres gregos eram considerados bárbaros, mulheres inclusive.
Cabia ao anfitrião do symposio o“simposiarca” determinar a proporção de água e vinho na bebida a ser consumida na reunião.
Um vinho diluído, talvez próximo de 5% de álcool, rendia mais e permitia aos participantes beber e conversar por horas a fio antes da embriaguez chegar. A 5% haja filosofia.....!!
Depois de muita conversa jogada fora, as “sympósia” quase sempre acabavam com orações e louvor ao vinho!
Engraçado que quando penso nas confrarias de hoje, a minha inclusive, guardadas devidas proporções, vejo mais semelhanças do que diferenças, preocupante se levarmos em conta os séculos que nos separaram, danados este gregos......................

“Nunc est bibendum”, como as sábias mulheres de antigamente, um puro sem água por favor
Até breve, Bacco a seu dispor

Ref : Rod Philips, Hugh Johnson...





domingo, 13 de janeiro de 2013

O nosso vinho da cesta básica...

“ a tristeza pode ser aliviada por um bom sono, um banho e um copo de um bom vinho” – São Tomas de Aquino.


Dá só uma olhada em uma breve lista de instituições que reconhecem o fato de que o vinho tem efeitos medicinais, não tem contra-indicação e é benéfico se ingerido com moderação
Organização Mundial da Saúde
Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial
Associação Brasileira de Nutrologia
FDA, Food and Drug Administration
American Heart Association
National Stroke Association
….....e assim por diante,…
Absolutamente todas consideram o vinho como alimento e sugerem um consumo diário moderado como a melhor forma de aproveitar os seus benefícios...... e agora?
Será que nós temos esse tal de vinho para consumo diário que se encaixe em uma cesta básica por exemplo, junto com carne, arroz, feijão,...etc
A embalagem a gente tem, a “Bag in Box” atende legal, já viu uma? tem versões de 3litros e 5litros. O custo da embalagem é menor, o manuseio e transporte mais amigável, e o vinho se conserva por muito mais tempo depois de aberta, até 30 dias dizem....além do que a torneirinha é uma graça, uma simpatia só!
Sem preconceito nessa hora meu irmão, essa é a solução.
Agora nós precisamos de um vinho bom para o dia a dia, leve, frutado, sem frescuras, mas bem feito, um varietal honesto.
Olha até que temos esse vinho, as opções estão no mercado, vinhos nacionais e importados, todos seguindo a regra anterior, simples e bem feitos, ótimos para o dia a dia de qualquer um.
Por fim nós precisamos que ele se encaixe na “cesta básica do trabalhador”, e aí o bicho pega e feio, explico....
Na minha humilde opinião uma Bag in Box de 3 litros deste tal de vinho do dia a dia, alimento reconhecidamente saudável para a população em geral não poderia custar mais do que $15,00, caso contrário não caberia na minha cesta, e o que se vê no mercado não é bem isso, os mais baratos (não ordinários) passam longe disso, o dobro no mínimo, uma pena, uma pena mesmo.....
Os maiores responsáveis por este desvio de rota somos nós mesmos, o brasileiro gosta (ou no mínimo não se importa) de pagar mais do que o produto vale e assim mostrar um poderio econômico diferenciado, coisa de louco....e infelizmente não sou o único a refletir a respeito.
Em um país com míseros 2 litros de vinho por pessoa por ano, bem que merecia uma revisão na estratégia de mercado, concorda?
Só na última década em todo o mundo, mais de 250 mil artigos publicados relacionam o consumo moderado do vinho com boa saúde, maravilha, uma pena mas por aqui o ator principal ainda não se apresentou para o espetáculo.

"Nunc est bibendum","O uso moderado do vinho traz uma série de benefícios físicos e sociais” – A. Brodsky –professor de Medicina de Harvard.
Até breve, Bacco a seu dispor.

Ref : “ A saúde da água para o vinho” – Dr Marcio Bontempo



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Promessas de Ano Novo!!!!

Não conheço ninguém que não faça pelo menos uma promessa de Ano Novo.

“Este ano vou de "reeducação alimentar”, quero perder alguns quilos..” nem tanto pela barriga, é uma questão de saúde, maravilha todos acreditam....até você.
Essa é campeã não é não? Boa sorte, sucesso....
Aproveitando todo esse seu entusiasmo, segue uma sugestão, corte o “Big Mac” mas nunca o "Vinho".
É isso mesmo, vinho é considerado alimento pela grande maioria dos países produtores, por aqui somente o Rio Grande do Sul oficializou este conceito, passo importante irmão...
Por definição alimento é toda substância que contribui para a formação, manutenção, e desenvolvimento do nosso organismo.
O vinho por diversos motivos, sendo um produto mais complexo do que a uva, e o suco de uva, tem este status reconhecido por organizações sérias em todo o mundo.
Moderação é a palavra chave, um pouquinho e sempre, e você está pronto para os benefícios, que não são poucos, dá só uma olhada...:
Maior capacidade de atenção e memorização, melhor capacidade de comunicação, melhor humor, essa é boa, nível inferior de ansiedade, melhor digestão, ação anti-inflamatória, barreira a manifestações alérgicas, menor chance de cáries, essa não sei se serve para todos, melhor consistência, elasticidade, e hidratação da pele, conta essa para sua mulher e economize no Lâncome, amigo da menopausa, menor incidência de osteoporose e fundamentalmente menor chance de contrair câncer, ter um AVC, um infarto ou sofrer de Alzheimer, não é pouco não....
A vedete é o tal de “resveratrol” uma fitolexina do grupo dos polifenóis estilbenos, não precisa decorar, é só beber....
Importante definir “consumo moderado” afinal vinho engorda como qualquer alimento, olha reeducação aí, e lógico tem álcool.
60 g de álcool ou 2/3 taças por dia coloca você no ranking das pessoas que irão tirar algum benefício do hábito.
Que tal um poema para encerrarmos este assunto meio cascudo...

Na confraria do tempo
Degusto emoções
Exponho sentimentos
Medeio aflições
Sorvo o mais seleto vinho
Ergo taças ao céu
Embriago-me de anseios
E lanço-me ao léu
[.............................]
A embriaguez que me venha
De um modo voraz
E que me faça companheira
Do seu barco sem cais
Na manhã seguinte
Presto conta do meu ato
Tomando a certeira decisão
De ser cúmplice...de Baco
Roberta Von Doelinger

“Nunc est bibendum”, para quem ainda não está satisfeito, vinho é um santo remédio para frieiras....
Até breve, Bacco a seu dispor

Ref: “A saúde da água para o vinho”, Dr. Marcio Bontempo.